Consigo um emprego se eu tiver tatuagem???

A entrevista de emprego é a etapa decisiva no processo de seleção.Nessa hora, serão examinadas sua experiência, controle emocional e principalmente, se sua IMAGEM está adequada à empresa contratante.

A verdade é que, Pode ou Não prejudicar, vai depender das pessoas que vão te entrevistar e da maneira que elas formaram a opinião sobre esse assunto. Nos dias de hoje, há muito menos preconceito quanto a pessoas que têm tatuagens, mas esse preconceito ainda existe... O correto é, ao se preparar para a entrevista, pesquisar se a empresa é mais conservadora e oferece resistência. O importante é que, na dúvida, é melhor escondê-la. Depois de contratado, quando você estiver familiarizado com a empresa, saberá se é conveniente ou não mostrá-la.

Por isso, se você pensa em fazer uma tatuagem, faça em um local onde seja fácil escondê-la!

Ninguém gostaria de ter em seu quadro funcional empregado tatuado com imagens demoníacas! a não ser que sua empresa seja liberal, e sem qualquer restrição e preconceito. ai sim, use e abuse dessa maravilhosa arte!

Tem medo de arrumar um emprego por causa de uma tattoo? Seu potencial não será menor por conta disso. Tatuagem não muda caráter, muito menos competência.






Mais sobre o assunto:

Uma Matéria sobre o preconceito a Piercing e Tatuagem no ambiente de trabalho.

Aumento do número de pessoas com tatuagem e piercing gera polêmica no mercado de trabalho

Uma flor na nuca, um dragão colorido no braço, uma bola de metal na ponta da língua. Discretos e chamativos, tatuagem e piercing, que um dia foram símbolo de rebeldia, ganham, a cada dia, mais adeptos – inclusive no mundo corporativo. E provocam, entre chefes, as mais diferentes reações. Por isso, segundo especialistas da área de Recursos Humanos, antes de decidir usar uma tatuagem ou um piercing, o profissional deve fazer uma avaliação do grau de conservadorismo de sua área de atuação.

Em áreas mais novas, como internet, telecomunicações e publicidade, o visual pode ser comum. Mas instituições com um perfil mais sóbrio, como bancos, escritórios de advocacia, hotéis e hospitais estão atentos à formalidade na apresentação do funcionário.

Empresa foi denunciada por discriminação no Paraná

“A tatuagem e o piercing ainda são associados, por alguns chefes mais conservadores, à excentricidade. Minha recomendação para alguém que deseja conquistar uma vaga é evitar esses adornos em lugares visíveis. Pode até haver neutralidade ou tolerância em relação ao assunto, mas ninguém será contratado porque é tatuado” – diz a diretora-executiva da Dasein Assessoria Empresarial, Adriana Prates.

A procuradora e coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade do Ministério Público do Trabalho do Rio, Lisyane Motta, destaca que ninguém pode ser discriminado por ter tatuagem ou piercing.

“Recentemente, no Paraná, uma empresa foi denunciada por empregados, pois estabelecia normas em relação a vestimentas e acessórios, entre elas a proibição de tatuagens e piercings. Os funcionários entenderam que o empregador só poderia exigir asseio pessoal.”

Admiradores dos adornos concordam. Caso da advogada Renata Vasques, que trabalha num grande escritório. Ela tem uma tatuagem no pescoço e quer fazer outra, no pé: “De certa forma, eu até acabo me tolhendo. Tenho um cavalo marinho delicado e vou escolher um desenho discreto para o pé. Mas não deixo de fazer, afinal uma tatuagem não pode ser relacionada à eficiência. E também não significa que eu não mantenha uma postura formal, inclusive na forma de me vestir”.

Ainda que as empresas não divulguem a proibição do uso de tatuagens e piercings, o critério pode acabar sendo usado na hora da contratação. É o que destaca Lisyane Motta, do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade.

“É algo tão sutil que fica difícil apurar. Por isso acontece muito. É diferente de preconceito de cor ou de sexo, que pode ser detectado numa pesquisa do quadro de funcionários.”

Acreditando que a mente dos chefes mudaram, o fisioterapeuta André Lauria decidiu, há dois meses, fazer uma tatuagem num local do corpo aparente: o antebraço. Lauria, que é fisioterapeuta do time de futebol da Universidade Estácio de Sá, estava empregado há apenas um mês na clínica Fisiobarra, também da instituição.

“O diretor da clínica se surpreendeu e comentou que eu não deveria ter feito num local tão exposto, pois poderia chocar os pacientes. Mas frisou que minha competência estava acima disso. E a tatuagem, que é meu sobrenome, não transmite rebeldia. É uma exaltação à minha família.”

Segundo pesquisa, 70% dos que se tatuam são mulheres.

Mais radical, com várias tatuagens e piercings, a terapeuta capilar Cíntia Araújo, do Salão Fashion Clinic, faz coro: “Atendemos senhoras muito sofisticadas, mas fiz meu nome dentro da minha área e é isso que importa para elas: serem atendidas por uma boa profissional e saírem daqui com os cabelos mais bonitos.”

O fato é que, hoje em dia, as tatuagens vão muito além do universo dos velho marujos. Caio Freire, um dos mais antigos tatuadores do Rio e presidente da Associação de Tatuadores da cidade, conta que hoje seus clientes são executivos, médicos e juízes. O presidente do Sindicato dos Tatuadores e Bodypiercing Profissionais do Estado do Rio, Alexandre Oazen, diz que uma pesquisa mostra que o número de pessoas que se tatuam dobrou de 2001 para 2004. E que 70% são mulheres.

Mas nem todos concordam que a tatuagem ou o piercing devam ser compartilhados com os colegas de trabalho. Silvana Pontes, supervisora de aeroporto da Team – companhia aérea que faz vôos regionais – tem uma tatuagem no tornozelo feita há 20 anos, mas, quando está trabalhando, só usa calças. E também não permite que suas subordinadas tenham o adorno em local do corpo que não possa ficar escondido pela roupa: “Nosso público é a elite da elite. Temos que ter um padrão de apresentação, que inclui maquiagem, unhas bem feitas e nada de tatuagem ou piercing, que não condizem com a imagem que queremos transmitir.”

Fonte - Jornal O Globo - Caderno Boa Chance - 01/05/2005
Retirado do Site: http://direm.estacio.br/noticias/arquivo2005/0905_tatoo.asp


Tatuagem não deve excluir candidato de concurso, diz Justiça

Decisão é da 5ª Vara da Fazenda Pública de SP, que acolheu argumento da Defensoria.
Ele havia sido aprovado em todas as etapas até então e foi reprovado no exame de pele.

Do G1, em São Paulo

A 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo acolheu os argumentos do defensor público Luiz Rascovski e concedeu liminar a um candidato para que ele continue concorrendo ao cargo de soldado policial militar. Ele havia sido excluído do concurso por ter uma tatuagem. Com a decisão, ele poderá continuar concorrendo à vaga e participar de outras etapas do concurso.

O candidato realizou as provas de escolaridade e de condicionamento físico e foi aprovado. Na 3ª fase, composta de 13 exames médicos, o candidato foi reprovado na avaliação de pele, por ter uma tatuagem, mesmo após ser aprovado nos outros 12 exames clínicos e laboratoriais a que foi submetido.

Pelo edital do concurso "os candidatos que ostentarem tatuagem serão submetidos à avaliação". De acordo com as cláusulas do edital, a tatuagem "não poderá atentar contra a moral e os bons costumes", "deverá ser de pequenas dimensões, sendo vedado cobrir regiões ou membros do corpo em sua totalidade, e em particular região cervical, face, antebraços, mãos e pernas" e "não poderá estar em regiões visíveis quando da utilização de uniforme de treinamento físico, composto por uma camiseta branca meia manga, calção azul-royal, meias brancas, calçado esportivo preto".


Segundo o defensor, "todas as cláusulas do edital foram obedecidas, sendo que a tatuagem do candidato não afronta a moral e os bons costumes e localiza-se na parte posterior do ombro esquerdo (nas costas), não interferindo de nenhuma forma na sua atuação como membro da Polícia, além de ficar encoberta quando do uso do uniforme".

Ainda conforme o defensor, "é certo que, através de avaliação de um desenho tatuado, não há como se aferir o caráter de um candidato que se mostrou extremamente competente nas provas técnicas e de conhecimento específico, realizadas no início do concurso. A avaliação em concurso deve ser objetiva e não subjetiva."

O candidato ainda deve passar por exame psicológico, de investigação social e, por fim, pela análise de documentos e títulos.

1 comentários:

Unknown disse...

gostaria de saber o significado e curiosidades da tatoo de coruja!?

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